Era uma tarde fresca e eu havia decidido dar uma pausa nas viagens e buscar abrigo numa praça da região. Havia um banco onde um velho senhor repousava. Aproximei-me com cautela, saudei e me sentei. O velho me ignorou com categoria.
Sua peculiar presença me fazia sentir que deveria puxar conversa. Seus trejeitos me obrigavam a conversar e beber um pouco de sua vivência. Eu arrisquei:
"Noite passada sonhei que eu era feliz"
O velho me olhou desconfiado de cabo a rabo, suspirou e respondeu:
"Você não sabe nada sobre a vida. Se eu tivesse sonhado que era feliz, nem teria acordado"
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